Como qualquer outra pessoa, há alguns anos atrás cometi alguns erros com pessoas próximas. Pessoas da minha família, amigos, enfim. Eu e uma pessoa X tínhamos alguns bons motivos para que uma sequer olhasse na cara da outra. Ficamos um ou dois anos afastadas, e de repente, ela aparece, querendo construir algo que nunca existiu muito bem entre a gente: amizade. Apesar de sermos da mesma família, o normal seria que fossemos próximas. Mas não. Nunca nos bicamos, nunca tentamos diminuir a distância afetiva entre nós.
Eis que um tempo depois de eu ter cometido alguns deslizes com ela, ela reaparece. Assim, como quem não quer nada, afim de deixar o passado pra trás e escrever um rumo diferente pra história. Pois pra mim o desfecho seria eu e ela afastadas pelo resto da vida, obviamente. Mas ela resolveu fazer diferente, resolveu se aproximar, mesmo quando viu que poderia se magoar comigo novamente. Eu simplesmente não entendi tal aproximação e no começo fiquei bem desconfiada, arisca. Talvez um modo de me defender de algo inesperado. Foi um tanto complicado para que pudéssemos nos "acertar". Minha imaturidade e inconsequência eram dois grandes empecilhos para que pudéssemos manter uma relação bacana.
Entre alguns tropeços fui percebendo que, no fundo, quem perde sou eu de não tentar me ajustar. As pessoas são diferentes. Nem todo mundo vai agir da forma que a gente espera. Vai de cada um saber aceitar as dificuldades e o tempo de cada um, aprender o que puder, e, sempre que puder, resolver nossas pendências afetivas. Eu achava que ficar o resto da vida sem falar com pessoas que são tão próximas quanto familiares era absolutamente normal. Na verdade, não é. Não se sabe o dia de amanhã, e se você tem alguém que, no fundo sente falta do convívio, da presença... fale com ela, se aproxime... dê o primeiro passo. Mesmo que ela não seja lá tudo aquilo que você espera que seja. Abra uma porta, transmita a ela o que você tem de bom. Perdoe, siga em frente, tire o peso da dúvida das costas. Tente uma vez, ou duas se puder. E se não der certo, tudo bem. Você tentou! E se der certo com ela, diga que passe adiante. Que continue, como uma corrente, dessas que a gente só vê com o coração. O que você tem a perder? Passe adiante.
Entre alguns tropeços fui percebendo que, no fundo, quem perde sou eu de não tentar me ajustar. As pessoas são diferentes. Nem todo mundo vai agir da forma que a gente espera. Vai de cada um saber aceitar as dificuldades e o tempo de cada um, aprender o que puder, e, sempre que puder, resolver nossas pendências afetivas. Eu achava que ficar o resto da vida sem falar com pessoas que são tão próximas quanto familiares era absolutamente normal. Na verdade, não é. Não se sabe o dia de amanhã, e se você tem alguém que, no fundo sente falta do convívio, da presença... fale com ela, se aproxime... dê o primeiro passo. Mesmo que ela não seja lá tudo aquilo que você espera que seja. Abra uma porta, transmita a ela o que você tem de bom. Perdoe, siga em frente, tire o peso da dúvida das costas. Tente uma vez, ou duas se puder. E se não der certo, tudo bem. Você tentou! E se der certo com ela, diga que passe adiante. Que continue, como uma corrente, dessas que a gente só vê com o coração. O que você tem a perder? Passe adiante.
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